Ana Rita Brito é socióloga e formadora na área da Igualdade de Género, Tráfico de Seres Humanos, Violência Doméstica, entre outros. Coordenou diversos projetos na área da Igualdade de Género. Desde 2015, integra a associação Akto – Direitos Humanos e Democracia, onde coordenou o projeto "Programa H e M - Promoção da Cidadania e Igualdade Género entre Jovens". Em 2016, 2017 e 2019 representou a Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres na 60ª, 61ª e 63ª Sessão da Comissão do Estatuto das Mulheres, nas Nações Unidas, em Nova Iorque. Atualmente é Coordenadora da Casa Femina - Centro de Acolhimento de Emergência para Mulheres (e meninas sinalizadas como vítimas de violência de género, nomeadamente práticas tradicionais nefastas como casamentos infantis, precoces e forçados, e mutilação genital) da Akto e Técnica de Apoio à Vítima no Centro de Acolhimento e Proteção para Crianças Vítimas de Tráfico de Seres Humanos gerido pela Akto.
Ângelo Fernandes é o fundador da Quebrar o Silêncio — a primeira associação portuguesa de apoio especializado para homens e rapazes sobreviventes de violência sexual — e autor do livro De Que Falamos Quando Falamos de Violência Sexual Contra Crianças?, um guia dirigido a pais, mães e pessoas cuidadoras com orientações para a prevenção do abuso sexual de crianças. Além do apoio prestado aos homens sobreviventes na Quebrar o Silêncio, trabalha no sentido de informar e sensibilizar o público em geral sobre violência sexual, especificamente contra homens e rapazes, contribuindo para a erradicação de mitos e crenças sobre abuso sexual e para a desconstrução de estereótipos de género. Realiza ações de formação sobre violência sexual para profissionais de diversas áreas e estudantes universitários, e dinamiza workshops para pais, mães e pessoas cuidadoras para promover a prevenção da violência sexual contra crianças. Escreve sobre violência sexual para o Sapo24 e outros meios de comunicação.
Carla Cerqueira é doutorada em Ciências da Comunicação – especialização em Psicologia da Comunicação pela Universidade do Minho, (2012) e fez pós-doutoramento na mesma área na Universidade do Minho, na Universidade Autónoma de Barcelona e na Universidade Erasmus de Roterdão (de 2013 a 2018). Atualmente é Professora Associada na Universidade Lusófona, diretora do Doutoramento em Comunicação e Ativismos e investigadora integrada no CICANT – Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias. Os seus interesses de investigação incluem género, feminismos, interseccionalidade, ONGs, ativismo, cidadania digital e media. Integra vários projetos de investigação nacionais e internacionais; é a investigadora principal do projeto “FEMglocal – Glocal feminist movements: interactions and contradictions” (PTDC/COM-CSS/4049/2021). É a coordenadora do Comité de Investigação e Políticas da GAMAG – Global Alliance on Media and Gender. Faz parte da direção da APEM – Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres e integra o Comité de Ética da ECREA.
Daniela Sofia Neto é Licenciada e Mestre em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Atualmente é Doutoranda em Sociologia na mesma instituição e o seu projeto consiste em dar continuidade à investigação iniciada no mestrado, pretendendo analisar as representações sociais de estudantes da Universidade de Coimbra relativamente ao assédio sexual desde a década de 1960. A tese de doutoramento indicada é financiada através da Fundação para a Ciência e Tecnologia (2022.12798.BD) e tem como entidade de acolhimento o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Integrou, enquanto Investigadora Júnior, o projeto "HOU$ING: Financeirização da habitação no Portugal do século XXI: Representações sociais, práticas e implicações políticas" (2022-2023) e atualmente é membro da equipa do projeto UnCoveR - Violência sexual nas paisagens mediáticas portuguesas, no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Francisco Azevedo Mendes é Professor Auxiliar no Departamento de História do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho e investigador do Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT) que integra o IN2PAST – Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território. No IN2PAST, participa da linha temática "Archives, from Preventive Preservation to Digitalization". Faz parte da equipa do projeto exploratório "Landscapes of Terror, Violence and Forensic Heritages in the Postcolonial Lusophone space". Foi coordenador do Grupo de Investigação Histórica da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa (2022-23).
Gary Barker é o Diretor Internacional e o fundador da Promundo, uma ONG sediada no Brasil com escritórios no Ruanda, Burundi, Portugal e EUA, que trabalha no envolvimento de homens e rapazes na igualdade de género. Liderou projetos, equipas de investigação e programas de desenvolvimento visando homens e rapazes nos Balcãs, Brasil, Sul da Ásia, África subsaariana, América Central, Caraíbas e EUA, incluindo cenários pós-conflito. É cofundador da MenEngage, uma aliança global de mais de 400 ONG e agências das Nações Unidas que trabalham para envolver homens e rapazes na igualdade de género. É também membro do UN Secretary General's Men's Leaders Network to end violence against women. É cofundador da MenCare, uma campanha global ativa em mais de 25 países que pretende promover o envolvimento igual e não-violento dos homens no cuidado parental. É investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Inês Amaral é Professora Associada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde leciona na Licenciatura e Mestrado em Jornalismo e Comunicação e no Doutoramento em Ciências da Comunicação. Doutorada em Ciências da Comunicação (especialidade em Media Interativos) pela Universidade do Minho, é investigadora integrada do Centro de Estudos Sociais e investigadora colaboradora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. Tem desenvolvido investigação sobre sociabilidades nas redes sociais digitais; participação e media sociais; género e media; literacia mediática e digital; tecnologias e envelhecimento ativo; audiências e consumos mediáticos na era digital. É investigadora responsável do projeto “MyGender - Práticas mediadas de jovens adultos: promover justiça de género nas e através de aplicações móveis” (PTDC/COM-CSS/5947/2020), e investigadora corresponsável do projeto “MediaTrust.Lab - Laboratório de Media Regionais para a Confiança e Literacia Cívicas” (PTDC/COM-JOR/3866/2020). Integra as equipas dos Observatório masculinidades.pt e Observatório do Ciberjornalismo.
Isabel Ventura é investigadora do Grupo de Investigação em Estudos sobre as Mulheres, Sociedade e Cultura, do Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais, da Universidade Aberta. É docente convidada na Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto, onde coordena um seminário de mestrado sobre Direito e Crimes Sexuais, e professora adjunta convidada na Escola Superior de Educação de Lisboa. É doutorada em sociologia, pela Universidade do Minho, com uma investigação sobre violência sexual e justiça, que ganhou o Prémio APAV Investigação 2016 e o Prémio Maria Lamas 2018. É autora dos livros Medusa no Palácio da Justiça ou Uma História da Violência Sexual e de As Primeiras Mulheres Repórteres: Portugal décadas 60 e 70, ambos editados pela Tinta-da-China.
Karen Boyle is Professor of Feminist Media Studies at Strathclyde. Her research has long focused on questions of violence, gender and representation. She has recently co-edited (with Susan Berridge) the Routledge Companion on Gender, Media, Violence (2023). Earlier publications include Media and Violence: Gendering the Debate (Sage 2005), #MeToo, Weinstein and Feminism (Palgrave, 2019) and, as editor, Everyday Pornography (Routledge 2010). She has additional research interests in media audiences, gender and news, and the women's movement in Scotland. She was Scottish coordinator for the Global Media Monitoring Project Global Media Monitoring Project (2015, 2020) and, in 2018, she led a Royal Society of Edinburgh-funded Workshop series on Tackling Gendered Inequalities in Scottish News, which led to the foundation of Gender Equal Media Scotland, a grouping of academics, journalists and activists working towards gender equality in Scottish media.
Joana Amaral Cardoso - Jornalista do jornal Público desde 1999, trabalhou nas secções de Sociedade, Última Hora, na revista Pública e no suplemento Fugas e recebeu o prémio Reportagem Maria Lamas da Comissão pela Igualdade de Género em 2006. É jornalista da secção de Cultura do Público desde 2007 e trabalha as áreas do audiovisual e da cultura popular, interessada em aplicar a lente do género a diferentes fenómenos. Acompanha desde 2017 o fenómeno #MeToo nas suas áreas de trabalho.
Júlia Garraio é investigadora do Centro de Estudos Sociais. Co-coordena os Grupos de Trabalho Policredos: Religiões e Sociedade e GPS - Grupo de Pesquisa em Sexualidade. Desenvolve o projeto Dis/entangling Rape - Sexual Violence in Portuguese literature and cinema in the 21st century, no âmbito do Programa de Estímulo ao Emprego Científico da FCT. É Co-PI do projeto FCT UnCoveR - Sexual Violence in Portuguese Mediascape. Integrou o Grupo de Investigação Histórica da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa. É membro co-fundador do grupo de investigação internacional SVAC-Sexual Violence in Armed Conflict e faz parte do Conselho Editorial da revista European Journal of Women's Studies, onde é co-responsável pela secção das recensões.
Maria João Faustino é doutorada em Psicologia pela Universidade de Auckland, onde fez investigação sobre heteronormalização do sexo anal no contexto heterossexual e respetivas dinâmicas coercivas. Tem feito investigação sobre violência sexual, dinâmicas genderizadas e representações mediáticas. Tem desenvolvido o tema do consentimento sexual, de uma perspetiva crítica, em publicações científicas (e.g. Violence Against Women; Feminism and Psychology) e nos media. Tem colaborado com associações feministas e de apoio a vítimas-sobreviventes de violência sexual. Colaborou em projetos sobre violência sexual baseada em imagens (VSBI) e violência na intimidade. É representante da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres no Lobby Europeu de Mulheres. É investigadora do projeto UnCover. Violência Sexual nas Paisagens Mediáticas Portuguesas.
Marta Araújo é Investigadora Principal do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES). O seu trabalho de investigação tem abordado duas linhas complementares: i) história pública e escolar, focando nas narrativas sobre o (anti-)colonialismo e a escravização; ii) políticas públicas, discurso político e igualdade étnico-racial. Marta Araújo é Vice-Presidente do Conselho Científico do CES e docente a nível doutoral. Integra o Observatório das Políticas de Educação e Formação (CeiED/CES) e o Grupo de Trabalho Educação e Ciência Cidadã (CES). É membro do Conselho Editorial de publicações sobre sociologia, 'raça' e educação no Brasil, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Portugal. Marta Araújo tem atuado como consultora académica sobre discriminação e igualdade étnico-racial e participado em reuniões de especialistas a nível nacional e internacional. Tem ainda estado ativamente envolvida em atividades de extensão.
Paula Cosme Pinto foi jornalista do Expresso 10 anos, mas mudou-se para o outro lado da comunicação para integrar a equipa da agência O Apartamento. Contudo, manteve a coluna de opinião A Vida de Saltos Altos no site do semanário, com análise regular sobre os desafios da igualdade de género. Pelo caminho, publicou "Os Segredos da Maleta Vermelha", um livro sobre a sexualidade das portuguesas, e mais recentemente lançou o podcast "Um Género de Conversa", distinguido com o Prémio Vozes 2022 no PODES - Festival de Podcasts. Ativista pelos direitos femininos, é convidada regular em conferências e debates sobre o tema.
Ricardo Higuera Mellado - Natural do Chile e hoje também cidadão português. Jornalista, Mestre em Cultura e Comunicação pela ULisboa e estudante do Doutoramento em Estudos de Género (ULisboa – UNova de Lisboa). Tem estudos avançados em Igualdade de Género e Masculinidades. Como investigador, integrou o projeto ALLINTERACT – Widening and diversifying citizen engagement in science (H2020) entre 2021 e 2023, e o projeto Como ficar em casa? Intervenções imediatas de combate à Covid-19 em bairros precários da AML, financiado pela FCT. Como ativista, é cofundador da Men Talks e em 2016 participou na conformação de Hombres Tejedores no Chile, um coletivo que utiliza a ação de tricotar em espaços públicos para desconstruir os estereótipos de género e visibilizar outras masculinidades. Atualmente é facilitador do projeto To be Kind(er) - Quem conta és tu!, financiado ao abrigo do programa BIP/ZIP, e do projeto X-MEN (Masculinities, Empathy, Non-Violence), criado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Rita Alcaire Antropóloga visual e documentarista. Doutorada em Direitos Humanos nas Sociedades Contemporâneas (CES/III, 2019), Mestre em Psiquiatria Cultural (FMUC, 2011). Encontra-se a desenvolver um projeto de pós-doutoramento intitulado ENGAGE – Promoção da igualdade de género e justiça social através da comunicação de ciência social transmedia storytelling (CES). Investigadora do projeto UnCover – Violência sexual nas paisagens mediáticas portuguesas (2023-2026). Participou em projetos nacionais (Ouvir Vozes, MyGender, Equal.STEAM) e europeus (CILIA LGBTQI+ e KINDER) como investigadora e consultora. Docente convidada em mestrados e doutoramentos nas áreas da saúde (mental), media e comunicação e estudos contemporâneos. Organiza formação avançada para estudantes de pós-graduação e investigadoras/es em início de carreira em saúde mental na academia e comunicação de ciência social e promove regularmente atividades de extensão para diferentes públicos não académicos.
Rita Almeida de Carvalho é investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Publicou vários estudos sobre as relações entre o Estado Português e a Igreja, de que se destacam Correspondência António de Oliveira Salazar e Manuel Gonçalves Cerejeira, 1928-1968 (2010), A Concordata de Salazar. Portugal-Santa Sé (2013) e ‘Interwar Dictatorships, the Catholic Church and Concordats’ (Contemporary European History, 2016). Dirigiu a equipa que procedeu à reconstituição e à inventariação dos arquivos do Ministério do Ultramar, sob a coordenação científica de José Mattoso, e foi responsável pelo Arquivo de História Social do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (2012-2022). Integrou o Grupo de Investigação Histórica da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa (2022-23). Coordena o projeto de investigação “Construindo o Povo de Salazar: Arquitectura, nacionalismo e identidade nacional (1932-1945)” (FCT, ref. 2022.03543.PTDC). Integra a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril.
Rita Basílio de Simões é Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde leciona na Licenciatura e no Mestrado em Jornalismo e Comunicação e nos Doutoramentos em Ciências da Comunicação e em Estudos Feministas. É investigadora do Centro de Estudos Sociais, onde tem desenvolvido investigação sobre média, género e espaço público. Colabora também, como investigadora, com o Instituto de Comunicação da Universidade Nova e o Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra. Doutorada em Ciências da Comunicação, é coordenadora do Grupo de Trabalho em Género e Sexualidades da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, vogal da Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Estudos Sobre as Mulheres e membro do comité de peritos/as do Conselho da Europa sobre violência contra as mulheres e raparigas facilitada pela tecnologia. Desde 2019, é coordenadora nacional do Global Media Monitoring Project.
Rita Santos é investigadora júnior do Centro de Estudos Sociais. Trabalhou em projetos de investigação nos campos do Feminismo, Relações Internacionais e Estudos de Segurança; violência, género e armas de pequeno porte; a agenda Mulheres, Paz e Segurança; alteridade e representações mediáticas e políticas de pessoas migrantes, refugiadas e afrodescendentes; e igualdade de género e cooperação para o desenvolvimento. Participou e/ou coordenou ainda estudos e formações para think tanks e ONG inter/nacionais como a AKTO (Portugal), NOREF (Noruega), SWEFOR (Suécia), Plataforma Portuguesa das ONGD, Promundo-USA (agora Equimundo) e realizou trabalho de avaliação e apoio à elaboração de políticas públicas para o Instituto Promundo (Brasil) e Instituto Camões.
Sérgio Ribeiro Pinto nasceu no Porto. Doutor em História pela Universidade Nova de Lisboa (2013), onde defendeu a tese Servidores de Deus e Funcionários de César. O clero paroquial como "classe" socioprofissional (1882-1917). É professor auxiliar convidado na Universidade Católica Portuguesa e no Instituto Superior de Teologia de Évora, tendo lecionado na Saint Joseph University (Macau). Foi bolseiro de pós-doutoramento (2017-2023) com o projecto «As tonsuras de Leviatã: os funcionários eclesiásticos e a administração do Estado liberal em Portugal (1862-1911)». É investigador integrado do Centro de Estudos de História Religiosa (UCP-CEHR), de cuja Direção foi vogal (2014-2020). Integrou o Grupo de Investigação Histórica da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa (2022-2023).
Sílvia Roque é professora Auxiliar de Relações Internacionais na Universidade de Évora e investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Doutorada em Relações Internacionais pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (2014). Desde 2005 tem trabalhado em projetos de investigação no domínio das Relações Internacionais, em particular na área de Estudos para a Paz e em Política Internacional e Feminismo. Tem colaborado com organizações da sociedade civil e organizações internacionais na realização de estudos, formação e cooperação que visem a compreensão e a diminuição de várias expressões de violência.
Sofia José Santos é Professora Auxiliar de Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Investigadora do Centro de Estudos Sociais, onde coordena o projeto UNCOVER. Desde 2008, tem desenvolvido investigação sobre media, paz e violências; media e relações internacionais; internet e tecnopolítica; e media e masculinidades a partir de uma perspetiva crítica e feminista. Dentro do CES, é também co-editora do Alice News. Desde 2016, integra como Investigadora Associada o Centro de Investigação OBSERVARE da Universidade Autónoma de Lisboa. É doutorada e mestre em Política Internacional e Resolução de Conflitos pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, tendo também um diploma de Estudos Avançados em Ciências da Comunicação pelo ISCTE-IUL.Pertenceu à equipa de investigação do Flemish Peace Institute enquanto visiting scholar, na linha de "Paz e Sociedade", e foi Marie Curie Fellow no departamento de Antropologia da Universiteit Utrecht. O seu trabalho foi já publicado em revistas como Media and Communication, European Journal of Women's Studies e Contexto Internacional.
Tatiana Moura é feminista, mãe e Investigadora Auxiliar do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES-UC). Cocoordena o Observatório Masculinidades.pt e diversos projetos nacionais e internacionais sobre masculinidades e prevenção de violência de género com um impacto relevante na produção de contribuições para programas e políticas públicas de igualdade de género e masculinidades em Portugal e no contexto europeu. É membro da Comissão Permanente do Conselho Científico, diretora Associada do Instituto Maria e João Aleixo/UniPeriferias (Maré, Rio de Janeiro, Brasil) e Senior Fellow De Equimundo: Center for Masculinities and Social Justice (Washington DC, EUA). Membro da Aliança Global MenEngage, cofundadora e membro do Comité Diretivo da Rede MenEngage Ibéria desde 2018, é também Senior Fellow de Equimundo: Center for Masculinities and Social Justice (Washington DC, USA).