16 de Fevereiro de 2015

Democracia no Século XXI

Elísio Estanque e Rui Bebiano

Pretende-se proceder a uma análise comparada, entre Brasil e Portugal, do movimento estudantil, após o Maio de 1968 até os dias actuais. Os aspectos assinalados como principais permeiam o campo das construções ideológicas, práticas e identidades dos movimentos estudantis, com o objectivo perceber as contribuições do movimento, tanto para a abertura democrática (anos 1970 e 1980), como para a emergência dos movimentos sociais na actualidade. Em ambos os casos, serão observados, tendo em conta uma linha histórica, as capacidades dos movimentos estudantis na construção de organizações estudantis, organizações sindicais, partidos políticos e construção de movimentos sociais e fóruns de encontros. Almeja-se observar, num sentido mais amplo, as actualidades e configurações políticas que a participação estudantil oferece aos dois países e, em âmbito mais geral, à América Latina e à Europa, para a construção de alternativas no campo da esquerda e de movimentos anti/alter-globalização.