O Ciclo de Leituras em Estudos Feministas e de Género é uma iniciativa do Programa de Doutoramento em Estudos Feministas (FLUC/ CES) que tem como objetivo ler obras literárias escritas por autoras de todo o mundo, a partir de uma perspetiva das teorias feministas e de género.

Este primeiro ciclo será coordenado pelas doutorandas em Estudos Feministas Fabrina Souza e Iuri Lopes.

Os encontros serão mensais, sempre que possível na 1.ª quarta-feira de cada mês, às 15h, com duração aproximada de até duas horas e realizados nas instalações do CES | Alta. A participação é gratuita e aberta a todas as pessoas da Comunidade UC, mas requer inscrição prévia [AQUI].

Inicialmente, os títulos são sugeridos pelas coordenadoras ou participantes, sendo divulgados nos encontros e na página do Ciclo. As pessoas inscritas receberão cópias dos textos selecionados (sempre que possível) por e-mail.

A conversa será em português e cabe à pessoa participante escolher o exemplar (e a tradução) que preferir.

Os textos em discussão nas sessões subsequentes serão anunciados de acordo com os interesses manifestados por quem participa. 

Em caso de dúvida, por favor, escrever para fabrinasouza@ces.uc.pt
 

Sobre a sessão

Stone butch blues é um romance de ficção histórica escrito por Leslie Feinberg sobre a vida como uma lésbica butch na América nos anos 1970. Embora fictício, o trabalho também se inspira na própria vida de Feinberg, que o descreve como uma chamada para ação. É frequentemente discutido como um trabalho difícil, mas essencial para as comunidades LGBT, já que “nunca se esquiva de retratar o antissemitismo, classismo, homofobia, animosidade anti-butch e transfobia que a protagonista Jess Goldberg enfrentava diariamente — mas também mostra o poder curativo do amor e do ativismo político”.

Leslie Feinberg (1949 – 2014) foi uma ativista transgénero e escritora norte-americana que, a partir dos seus trabalhos, em especial Stone butch blues e Transgender warriors, lançou as bases para grande parte da terminologia e da sensibilização em torno dos estudos de género e foi fundamental para levar estas questões a um público mais amplo.