Apresentação

O objetivo desta apresentação é tentar perceber porque são condenadas algumas expressões da sexualidade, sendo ainda necessário reclamar-se o direito à não discriminação e à não exclusão social das pessoas que as vivem. Far-se-á uma revisitação destas condenações no Ocidente até ao séc. XIX, numa tentativa de entender o que levou a ciência médica e psicológica a classificar como desviantes e patológicos alguns destes comportamentos.

Num momento histórico em que o respeito por cada pessoa vem sendo considerado, são os novos movimentos sociais – movimentos de cidadania – que promovem a defesa dos direitos humanos onde se inscrevem os direitos sexuais e reprodutivos.

Sessão inaugural do ciclo de Conversas/Debate «SHARP Talks - Sexuality, Health and Human Rights», encontros bimestrais de carácter interdisciplinar sobre temas que se situam no cruzamento entre as sexualidades, a saúde e os direitos humanos.

Nota biográfica

Maria Gabriela Moita é licenciada em Psicologia pela Universidade do Porto e Doutorada em Ciências Biomédicas pela mesma Universidade. É Psicodramatista e Sexologista. Trabalha fundamentalmente em psicologia clínica, com prática privada, e é docente no Instituto Superior de Serviço Social do Porto. É investigadora e activista na área do género, em particular nos estudos LGBT.

Actividade coorganizada com o Programa de Doutoramento Human Rights in Contemporary Societies.